Barcellona, una coppia è a pranzo in un ristorante: stanno insieme da vent'anni e Paula sta per dire a Mauro che vorrebbe sposarsi e avere un figlio, ma prima che lei possa parlare, lui le annuncia che ha un'altra donna e la loro storia è finita. Poi si alza e se ne va, lasciando Paula sola e furiosa. Due ore dopo, una telefonata la informa che Mauro ha avuto un incidente appena fuori dal ristorante, ed è gravissimo all'ospedale. Paula non riuscirà e rivederlo vivo. Il romanzo è l'elaborazione di questo lutto bifronte: il dolore per la perdita e la rabbia per il tradimento. Il lavoro di neonatologa in ospedale di Paula scandisce i suoi momenti di sconforto e il suo disperato bisogno di resilienza. Salvare le vite dei bambini la mette a contatto con il miracolo della vita e la sua fragilità. Sono tra le pagine più affascinanti del libro e fanno da contrappunto al flusso di coscienza di Paula, al suo dolore, ai suoi piccoli progressi verso la rinascita.
Marta Orriols Balaguer (Sabadell, 1975), historiadora de l’art de formació, viu i treballa a Barcelona i té dos fills. En el camp de l’escriptura ha estudiat guió cinematogràfic a l’escola de cinema Bande à Part i escriptura creativa a l’Escola d’Escriptura de l’Ateneu Barcelonès. És autora del blog No puc dormir, treballa ocasionalment com a lectora editorial i ha participat en l’edició del llibre Objeto de amor, d’Edna O’Brien (Lumen, 2018), encarregant-se de la tria dels contes que configuren el volum. Ha col·laborat al digital de cultura Núvol i actualment la podeu llegir al portal de cultura Catorze, on publica cròniques literàries i culturals. Amb el seu primer llibre, Anatomia de les distàncies curtes (Periscopi, 2016), va aconseguir un èxit notable de crítica i públic. Els seus textos retraten la complexitat de les relacions humanes amb una prosa delicada i harmònica d’alta intensitat emocional.
Gerimos a inércia até que o acaso faz das suas e deixa à sua passagem apenas um monte de memórias deturpadas e a sensação de impotência por não conseguirmos nem voltar para trás nem seguir em frente. A minha solidão não pode ser como a do Thomas porque de mim se espera uma mudança, chapa e pintura nova nos arranhões que a vida me rasgou nas costas.
Este livro vem quebrar dois enguiços. Primeiro, o das escritoras espanholas contemporâneas que me desapontaram e, em segundo lugar, o dos títulos com referências a botânica. O pouco espaço que resta para o meu banquinho de leitura na varanda atesta o meu deleite com flores, cactos e suculentas, mas recuso-me a embarcar nas extrapolações esotéricas e sentimentais que vejo agora na literatura. Paula Cid é uma neonatalogista de 42 anos que recentemente ficou viúva. Refreiem já a vossa comoção porque esta mulher, se necessária for uma metáfora com flores, tem qualquer coisa de cacto e pode não cair no goto de toda a gente. Atentem no nome dela. É um acaso, mas digo eu que não é por acaso. Ah! A protagonista de “Aprender a Falar com as Plantas� é seca, direta, pragmática, um pouco cínica até, e devido à profissão que exerce e ao facto de ter ficado órfã de mãe em criança, tem uma relação próxima com a morte.
A memória seleciona acontecimentos que eram neutros quando aconteceram; e nesse momento em que acontecem, no momento em que estreamos meias de algodão, não nos apercebemos de estarmos a criar uma recordação única da mãe que em breve perderemos. Umas meias podem ser extraordinárias. Umas meias podem ser uma mãe, no dia em que tudo se desmorona.
Esta ligação estreita-se ainda mais quando o companheiro, pouco depois de lhe dizer que vai trocá-la por outra, sofre um acidente fatal. Como pode uma mulher zangar-se e odiar um homem com quem partilhou anos da sua vida e de repente está morto? Como pode uma mulher escusar-se a fazer o papel de viúva, a expor a vileza do morto, a menos que revele a sua própria humilhação a toda a gente? É este dilema que Marta Orriols expõe de forma extremamente honesta, dissecando uma relação que já tinha caído na rotina dos dias e no marasmo sexual, mas onde ainda havia afecto e a habituação dos relacionamentos duradouros.
Ninguém imaginava que, aferrada à dor da morte, havia uma outra dor, uma dor escorregadia e com um deslizar lento, como uma lesma capaz de cobrir tudo, inclusive a dor da perda, com o seu lastro viscoso que ia impregnando todas as coisas, tão repugnante que eu só conseguia escondê-la, pois também me sentia morta de uma vergonha nova, mais nova que a própria morte.
Estando na casa dos 40, casada e com filhos, parece-me que esta escritora catalã passa para o papel experiências vividas ou intuídas que por vezes são escamoteadas por estarem demasiado coladas à vida real...
Um marido (...) que continua em casa passados tantos anos e que, por mais rabugento que se tenha tornado, faz com que a Lídia não seja transparente e, quando chega a casa, ela pode contar-lhe se havia trânsito na circunvalação ou se é preciso chamar o técnico por causa do barulho do maldito extrator. E por muito que lhe falte a vivacidade de há uns anos, todos os dias lhe dá as boas-noites e acorda ao seu lado.
...fazendo comentários intimistas que não são de todo habituais na literatura, com uma maturidade de escrita e de análise que não esperava num romance de estreia.
Quando as pessoas mais velhas perdem o cônjuge, considera-se que entram numa etapa da vida determinada por decreto-lei e, graças à compreensão de que se encontram sob o teto protetor do luto, ninguém se atreve a meter-se na sua atividade sexual interrompida nem nas suas artes eróticas truncadas; os jovens que ficam sós, pelo contrário, são aprisionados fora do espaço e do tempo (...). É-lhes ditada uma sentença baseada na reconstrução obrigatória. (...) Eles, que não sabem o que responder porque não existe nenhum manual de convenções que inclua o capítulo da morte na primavera, calam-se, incapazes de explicar que perderam um trecho da sua biografia.
3.5-4* Un d'aquells llibres que costa de ressenyar, ja que experimentar la delicadesa de la prosa de la Marta Orriols és clau per l'experiència que proporciona la història. El dol és el motiu central del llibre i Orriols ens farà partíceps de tot el món de pensaments secrets de la protagonista. Empatitzarem amb ella tot i quan "de cara a la galeria" no seria correcte expressar-nos així. Però els secrets de la Paula són els secrets del lector, i quan acabes la història quedes amb la sensació d'haver compartit amb ella alguna cosa més que ficció.
Uno de esos libros que cuesta reseñar, ya que experimentar la delicadeza de la prosa de Marta Orriols es clave para la experiencia que proporciona la historia. El duelo es el motivo central del libro, y Orriols nos hará partícipes de todo el mundo de pensamientos secretos de la protagonista. Empatizaremos con ella aún cuando "de cara a la galería" no sería correcto expresarnos así. Pero los secretos de Paula son los secretos del lector, y cuando terminas la historia quedas con la sensación de haber compartido con ella algo más que una ficción.
Llibres que devores en dos dies i perquè no has tingut prou estona per fer-ho en un de sol. Tendre, dur, optimista i pessimista alhora, m'ha tocat la fibra perquè, per sort O per desgràcia (encara que no en tota la seva totalitat) m'hi he vist profundament reflexada. El dol té moltes formes - perdre a algú és l'obvi, però no per això menys complex, però el dol de qui ets i qui eres, el dol de què era allò que creies veritat i ha resultat mentida, tots aquests dols són encara més difícils d'afrontar i de ser compresos. Segon llibre de la Marta Orriols que llegeixo i ja la tinc al meu podi particular. Gràcies per posar negre sobre blanc aquesta història.
Thank you to @pushkin_press for sending me a free copy of Learning to Talk to Plants by Marta Orriols to review! This one is translated from the Catalan by Mara Faye Lethem, and is a stunning depiction of grief and loss. Although it's a slow-paced, introspective novel, I devoured the whole thing on one sleepy Sunday, hypnotised by Orriols beautiful prose, so smoothly translated by Lethem. . The premise of the book is a woman dealing with the aftermath of her partner's death. But, outside of one person, no one knows that just a few hours before his death, he had broken off their relationship and revealed he'd been having an affair. Imagine wrestling with all of those feelings? The betrayal and hurt after learning your partner of many years has been cheating on you, those feelings barely sinking in, before they're ripped from this world. I can't imagine grappling with the grief and loss and anger all at once, I think I'd explode. . The novel goes back and forth, depicting Paula in the aftermath trying to sort through her feelings and get on with her life, and showing us snippets from 'before'. I always find it fascinating to be allowed such an intimate peek into someone's life - even if that someone is fictional. We also get to see some of Paula's childhood, which was blighted by the premature death of her mother. Although her father truly did the best he could, she still felt the aching loss of her mother throughout her childhood and adolescence, which Orriols portrays with a tenderness that brings tears to your eyes. . I think if you enjoyed Here is the Beehive by Sarah Crossan then you'll enjoy this too! Both deal with unique and unusual manifestations of grief. In Beehive, a woman is mourning the death of her married lover in private, as no one knew about their relationship. But I really can't recommend this one enough, especially if you like intense character studies interspersed with themes of love and loss.
Aprender a Falar com as Plantas, de Marta Orriols, é um romance comovente e introspectivo que explora as complexas emoções do luto e da perda.
Paula, uma neonatologista em Barcelona, tenta lidar com a morte de seu “marido� Mauro. Pouco antes de morrer, Mauro revelou que a ia deixar por outra mulher. Paula fica devastada, luta por seguir em frente, mas há demasiadas perguntas sem resposta.
Não é apenas um livro sobre luto, é também sobre luta.
Ao longo do romance, Marta Orriols retrata habilmente as lutas internas de Paula enquanto tenta manter o esboço de sua vida anterior, ao mesmo tempo em que sofre pela perda de Mauro e tenta lidar com sua traição. A obsessão de Paula pela mulher desconhecida, a “bailarina� por quem Mauro se apaixonou, juntamente com suas tentativas desesperadas de salvar as plantas moribundas de Mauro, servem como metáforas para seu próprio estado emocional.
Mas é preciso fechar ciclos. Isso pode ser uma luta difícil e desafiadora, pois muitas vezes confronta-nos com emoções desconfortáveis, sendo fundamental que tenhamos a coragem de enfrentar essas situações para que possamos seguir em frente.
A forma como a autora mergulha na mente de Paula e explora as complexidades da emoção humana é impressionante.
Embora a história possa ser dilacerante em alguns momentos, também há momentos de leveza e humor que servem para equilibrar os temas mais sombrios.
Acho que o li no momento certo, talvez por isso gostei tanto.
4,5* Este é um livro belo, tocante, pungente sobre o luto e a perda. É sobre os espaços vazios que a morte deixa, as interrogações sem resposta, as possibilidades esgotadas, as dúvidas metafísicas, a saudade do irrepetível, a dor do irreparável. Quando Paula perde o seu companheiro num acidente, o seu mundo desaba. Estas páginas acompanham os meses subsequentes com uma enorme sensibilidade, mostrando a luta de quem fica. É, por vezes, uma luta pela sobrevivência, ou pelo sentido de todas as coisas. Uma reaprendizagem. É também curioso o paralelismo traçado entre os meses de luto desesperado e os meses que um pequeno bebé passa numa incubadora. Recomendo.
4.5 ⭐️ “Todos partiam do princípio de que o meu olhar atónito, o ar descuidado e as persianas descidas nas semanas após o acidente se deviam à tristeza em que tinha mergulhado pela desgraça de perder a pessoa com a qual partilhara a vida durante tantos anos; porém, ninguém imaginava que, aferrada à dor da morte, havia uma outra dor, uma dor escorregadia e com um deslizar lento, como uma lesma capaz de cobrir tudo, inclusive a dor da perda, com o seu lastro viscoso que ia impregnando todas as coisas, tão repugnante que eu só conseguia escondê-la, pois também me sentia morta de uma vergonha nova, mais nova que a própria morte.�
Mi primera gran decepción de este año. Soporífera, redundante y personajes que se te atragantan. Es la historia de un duelo, principalmente. La autora mete subtramas que pueden resultar interesantes pero que se quedan en nada. No profundiza en Mauro, en por qué hizo lo que hizo. Ni en Carla, ni en su familia. Lo toca todo de puntillas. He tardado dos días en leerlo porque me he dado prisa para que no siguiese haciéndose bola en la boca. Ahora lo único que pienso es “por fin puedo coger otro libro�. Qué decepción, en serio :(
"Love and hate sometimes lump together like beads of mercury, and the amalgam exudes a feeling that's heavy and toxic and strangely wistful. That's what's irritating. The yearning despite it all."
DNFed at 55 percent.
The writing is a bit surface level for me considering the themes the story is handling, grief and coping with it primarily.
I got tired of waiting for something to feel, for something for the story to get me connected to the characters or the writing.
However, I liked the first few chapters. I wish the writing, the characters and the plot merge well to maintain the pace.
Πρωταγωνίστρια της ιστορίας η 42 νεογνολόγος Πάουλα. Η Πάουλα βλέπει την μέχρι τώρα τακτοποιημένη της ζωή να καταρρέει όταν ο σύντροφος της Μάουρο σκοτώνεται σε τροχαίο δυστύχημα. Λίγο πριν το θάνατο του ο Μάουρο εξομολογείται στην Πάουλα την ύπαρξη εξωσυζυγικής σχέσης εκ μέρους του. Ο κόσμος της Πάουλα καταρρέει.
"Ο Μάουρο κι εγώ υπήρξαμε ζευγάρι για πολλά χρόνια� ύστερα, μόνο για κάποιες ώρες, πάψαμε να είμαστε. Πριν από μερικούς μήνες πέθανε ξαφνικά, δίχως προειδοποίηση. Τον παρέσυρε ένα αυτοκίνητο, και μαζί με αυτόν παρέσυρε ένα σωρό άλλα πράγματ".
Μενοντας πίσω θα κληθεί να αντιμετωπίσει τη θλίψη, την απώλεια και τα νέα δεδομένα στη ζωή της. Με ένα δικό της ξεχωριστό τρόπο προσπαθεί να διαχειριστεί το χαμό του συντρόφου της, να αναγνωρίσει τις δικές της προσωπικές ανάγκες και να μάθει ν� ανταπεξέρχεται σε καταστάσεις που μέχρι τώρα η τακτοποιημένη της ζωή δεν της είχε μάθει πώς να τις διαχειρίζεται.
"Η λησμονιά θα έπρεπε να είναι μια φυσική διαδικασία. Θα έπρεπε να μπορούμε να ξεχνάμε την ίδια στιγμή που παίρνουμε την απόφαση να ξεχάσουμε. Η λησμονιά θα έπρεπε να είναι άμεση� αλλιώς, το να θυμάσαι μετατρέπεται σε μια κατάπτωση, σε μια κατάσταση ξεροκέφαλης αντίστασης". Για να το καταφέρει αυτό θα πρέπει να περάσει απ� όλα τα στάδια του πένθους Φόβος, θλίψη, αγωνία, πόνος, άγνοια για την κρυφή ζωή του συντρόφου της. Η επόμενη μέρα θα βρει την Πάουλα να προσπαθεί ν� αντιμετωπίσει τα νέα δεδομένα.
"Και τώρα τι γίνεται;» θα ήταν, αναμφίβολα, μια ερώτηση πιο κατάλληλη για την περίσταση. «Και τώρα τι γίνεται, Πάουλα;», κι εγώ θα απαντούσα πως δεν ξέρω, πως το μόνο που μπορώ να κάνω είναι να αναπνέω και να δουλεύω".
Η επαγγελματική ιδιότητα της ηρωίδας θα έρθει να συμπληρώσει πολύ εύστοχα την ιστορία. Τελικά όσο κοντά και αν βρίσκεσαι με το θάνατο καθημερινά έστω και μέσα από τη δουλειά σου, η εξοικείωση με αυτόν δεν έρχεται πάντα εύκολα. Η ζωή όμως πάντα θα συνεχίζεται. Ο δρόμος είναι επώδυνος και μπορεί ο καθένας να χρειάζεται το δικό του χρόνο για να μάθει να μιλάει με τα φυτά δηλαδή να επουλώσει τις δικές του πληγές γιατι για να μπορείς να προχωράς στη ζωή είναι σημαντικό να νιώθεις πρώτα καλά με τον εαυτό σου όσα εμπόδια και αν σου φέρνει η ίδια η ζωή.
"Θα περάσουν τα χρόνια κι εγώ θα γεράσω, θα μπω σε δυο με τρία εκατοστά, γκρίζα μαλλιά, ρυτίδες παντού, και στη φωτογραφία του πανηγυριού θα εξακολουθούμε να είμαστε οι δυο μαζί για πάντα, εγώ στο παρελθόν κι εσύ στο παρόν". "Έτσι είναι η ζωή, τη μια μέρα σου δείχνει τον ουρανό πασπαλισμένο με ροζ συννεφάκια και την άλλη επικρατεί βαθύ σκοτάδι".
Γλυκό, και συγκινητικό χωρίς να σου εκβιάζει το συναίσθημα με δακρύβρεχτες περιγραφές. Μια καλή επιλογή αν χρειάζεστε ένα ησυχο και τρυφερό ανάγνωσμα. 3*
When I read the first line of the synopsis for this one, I knew I had to read this. Paula’s long term boyfriend dies in an accident mere hours after he told her over lunch that was leaving her for another woman. I don’t know what it says about me but I love a book about grief (don’t send the psychiatrist I am well adjusted otherwise). I particularly love grief narratives that remain firmly in the woman’s head as time passes and the grief changes. Paula is a neonatal paediatrician who cares for babies in the ICU mostly premature births. Her entire life is about the line between life, survival and death, but how could you prepare or even cope with that dual blow of grief and anger. I absolutely loved this. Translated in perfection by Mara Faye Lethem
Que livro LINDO. Sensível, honesto e escrito com maestria. É uma exploração delicada do luto e de como seguimos em frente (ou tentamos seguir) após uma pessoa amada morrer. Tem trechos belíssimos, marquei quase o livro inteiro.
Minhas avaliações são baseadas na minha experiência de leitura, então tirei uma estrela por não sentir a conexão emocional com a protagonista que precisava. Fora isso, nada a dizer. Muito bom. Recomendo!
Paula è una donna medico (neonatale) di quarantadue (quasi quarantatre) anni. Ha una relazione con Mauro, ma non si sono sposati, ancora. Non potranno più farlo. Mauro muore in seguito a un incidente. Mauro e Paula hanno litigato prima di questo fatto tragico. Anzi, no, non solo hanno litigato: Paula e Mauro hanno rotto prima dell'incidente. Mauro l'ha lasciata per un'altra.
Come si metabolizzano i lutti che avvengono dopo gli incidenti? Come si metabolizza la fine di una relazione? Come si fa a ritornare a stare bene dopo che questi due eventi coincidono? Come si fa a tirar fuori le parole non dette, i chiarimenti non fatti, le riappacificazioni non avvenute? Come, come si fa? Come si fa a digerire quei "Ti amo" e quei "Ti voglio bene" non detti quando l'altro era vivo, quando l'altro ancora poteva ascoltarli, perché era corporea presenza?
“Non sono stata al suo fianco per abbracciarlo, e neanche per perdonarlo.�
Come, come si fa a mandar giù le parole mancate dell'amore che sanno curare ed edificare, per riprendersi indietro quelle del disamore, dette e sbattute in faccia all'altro con il preciso intento di ferirlo?
“Non voglio più sentire previsioni sul mio futuro. Non voglio mostrare la sua forza, e ancor meno che lei si identifichi con me. Il mio dolore è mio e l’unica unità di misura possibile per calibrarlo è l’intimità di tutto ciò che forma il come. Come l’ho amato, come mi ha amata. In che modo unico non eravamo più noi e, quindi, in che modo unico lo saprò piangere.�
La morte sa essere terribilmente viva. È viva ogni volta che gioca a favore di chi è morto, cancellando tutte le sue mancanze, tutti i suoi tradimenti, tutte le promesse disattese, tutto, compreso lui.
“Apro la porta della terrazza con l’intenzione di cancellare certe immagini dei giorni scorsi che minano il mio stato d’animo, ma l’agosto ha fatto una strage. Le felci si sono trasformate in un vortice marrone di foglie secche, la calla è più gialla che verde, le gardenie hanno gli afidi. Il pavimento è ricoperto di foglie secche. Passo in rassegna tutti i vasi. Sopravvivono in buone condizioni solo le kentie, i clorofiti e l’arancio. ‘Mettiamoci delle kentie, Paula, credimi, non muoiono mai�.�
Ma queste sono le piante di Mauro. E comincia da qui il percorso di rinascita di Paula: curando le piante e i bambini, ritroverà se stessa, dopo che raggiungerà l'età di Mauro, quarantatré anni: un'età che per uno dei due è stata scolpita nell'immutabilità.
“Casa nostra ti stava ancora aspettando, Mauro. Le porte e le finestre mi osservavano attente, studiavano guardinghe i miei movimenti, convinte forse che il tuo ritorno dipendesse da me. Quando aprivo le credenzine in cucina, i bicchieri, le posate e i calici del vino mi interpellavano, chiedevano di te con una sfrontatezza difficile da sostenere, come la discesa all’inferno che ha fatto la tua terrazza, che piangeva per te e sentiva la tua mancanza, perché non esistono scorciatoie per evitare il dolore causato dalla morte di chi abbiamo amato. Non esistono, e tuttavia si possono accettare piccole vittorie, possiamo perdonarci in una sola direzione, prendere coscienza della nostra fragilità, accettare che il ricordo sia quasi come sentirti vicino, imparare a suonare il pianoforte sotto la guida meticolosa di un padre recuperato, comprarsi un motorino sgangherato, parcheggiarlo sotto casa in un quartiere più consono a me, abitare in un appartamento con un balcone, buttare il tuo cellulare, con tutto ciò che non mi apparteneva, rimanere al mio posto di combattimento per continuare a portare verso la vita le persone che pesano solo pochi grammi; forse, un giorno, amare di nuovo, ma di sicuro ricominciare, e ammettere che la morte, solo a volte, prende la forma di un’opportunità. Non scappo, Mauro. Me ne vado soltanto. Tornerò a salutare le piante e non mi dimenticherò della tua morte. Dimenticarla sarebbe come farti morire una seconda volta e questo, puoi esserne certo, non succederà.�
Η ατμοσφαιρα που επικρατει σε αυτο το βιβλιο, ειναι αυτη του θανατου... Κακη αρχη αυτη, το ξερω, αλλα ετσι ειναι. Η Παουλα, η ηρωιδα μας, εχει μολις χασει τον συντροφο της σε ενα δυστυχημα, αλλα υπαρχει και ενα twist. Λιγο πριν το δυστυχημα, εκεινος της ειχε αποκαλυψει πως την απατα με μια αλλη, νεαροτερη γυναικα και οτι θα την αφησει. Ετσι λοιπον ο νεκρος δεδικαιωται μεν, αλλα η απατημενη, προδομενη συντροφος μενει πισω σε μια απο τις χειροτερες καταστασεις που θα μπορουσε καποιος να φανταστει.. Απο τη μια να συνειδητοποιησει την προδοσια, απο την αλλη να μη φανει μικροπρεπης μπροστα στο τετελεσμενο κ τραγικο του θανατου. Ολα αυτα τα διαχειριζεται η ηρωιδα μας με ενα μοναδικο τροπο με φοντο τη ΜΕΝΝ στην οποια εργαζεται ως νεογνολογος, η οποια λειτουργει σαν ενα εκπληκτικο αντιβαρο και μεταφορα του ποσο μικρη ειναι η υπαρξη μας, αλλα και ποσο συχνα παιρνουμε ως δεδομενα και αυτονοητα, τα πιο σημαντικα. Ενα βιβλιο που πραγματικα με συγκινησε και μου κρατησε το ενδιαφερον μεχρι τελους. 🌟🌟🌟🌠/5 αστερια
"θα περασουν τα χρονια κι εγω θα γερασω, θα μπω δυο με τρια εκατοστα, γκριζα μαλλια, ρυτιδες παντου και στη φωτογραφια του πανηγυριου θα εξακολουθουμε να ειμαστε οι δυο μας μαζι για παντα, εγω στο παρελθον κι εσυ στο παρον"
Una meravella. Ben escrit, emotiu... És tan fàcil entrar a la vida de la Paula i sentir el que ella sent. He patit amb ella cada pàgina d’aquest llibre.
„Porozmawiaj z roślinami� Marty Orriols to historia neonatolożki, któr�� zostawia partner kilka godzin przed śmiercią. Kobieta nie dość, że musi poradzić sobie z żałobą, to musi żyć ze świadomością, że mężczyzna jej życia zdradzał ją i planował życie z inną kobietą.
Sięgnęłam po tę książkę ze względu na podobną tematykę do „Czasu porzucenia� Eleny Ferrante, jednak to zupełnie różne pozycje. „Czas porzucenia� jest bardzo emocjonalny, gęsty i mroczny. Kobieta z każdą stroną popada w coraz większy obłęd. Przyznaję, że bardzo do mnie trafiła ta książka i wzbudziła mnóstwo emocji. „Porozmawiaj z roślinami� mimo podobnego tematu jest zupełnie inne, ale nie gorsze!
Jest to dużo spokojniejsza historia niż ta od Ferrante. Bohaterka jest bardziej opanowana i przeżywa wszystkie emocje i całą sytuację w sobie. Oddaje się pracy i wcześniakom, z którymi pracuje (bardzo polubiłam te fragmenty!). Analizuje swoje uczucia i relacje. Zdecydowanie więcej tu przemyśleń i leczenia ran, niż akcji samej w sobie. Jest to bardzo refleksyjna pozycja, która nie zaskoczy was nagłymi zwrotami akcji a trafnymi przemyśleniami, które trafiają w sedno i dają do myślenia.
Bardzo polecam wam „Porozmawiaj z roślinami�! Jestem zachwycona wrażliwością i delikatnością autorki. Potrzebuję więcej książek Marty Orriols, bo jestem zauroczona jej stylem pisania!
l„Byłyśmy dwiema różnymi kobietami, a więc nie odczuwałyśmy tego samego bólu, choćby to samo cierpienie odnosiło się do nas obu, jakby żałoba stanowiła coś w rodzaju zarazy, wirusa zdolnego do reprodukcji i przenoszenia niezależnie od woli tego, kto traci kochaną osobę. Mój ból jest mój i nie chcę, by ktokolwiek się do niego zbliżał.”l
I loved the synopsis and was looking forward to an angsty, emotional read. Sadly this just didn't work for me. The writing style was too poetical, to full of metaphor and overly descriptive of everything except Paula's actual emotions. I got very detailed and vivid descriptions of everything surrounding her, to the point that it became distracting. But quite a few chapters into the book I had no idea who she was as a person, how she was truly feelings or where the story was heading.
I had no connection to the main protagonists and wasn't even sure if I liked her. It also fell into the trap of telling me rather than showing me. I have since discovered that the book was translated from it's native language, so perhaps something was lost along the way.
Decebedor. Ple de tòpics. Personatges plans, gens ben trobats. No aconsegueixes veure l'ànima de la protagonista. El trobo redubtant, repetitiu, no aporta res a cap experiència vital del dol que qualsevol hagi pogut tenir.
Η Πάουλα, μια νεογνολόγος εγκαταλείπεται από τον σύντροφο της μετά από 15 χρόνια συμβίωσης. Στην επόμενη ώρα, ο Μάουρο σκοτώνεται. Αδιαμφισβήτητα, ενδιαφέρουσα πλοκή για να ξεκινήσει κανείς ένα βιβλίο.
Ωστόσο, η Μάρτα Οριόλς δεν μένει μόνο σε αυτό. Καθ’όλ� τη διάρκεια της ανάγνωσης μου νόμιζα ότι ήταν μόνο αυτό: το δίπολο θυμού και οργής εξαιτίας της εγκατάλειψης, το οποίο έρχεται σε αντίθεση με το πένθος και τον θρήνο της φυγής. Αλλά είναι πολλά παραπάνω! Μια γραφή, αβίαστη, σαν νερό χωρίς να επιδιώκει συνειδητά τη συγκίνηση. Η συγκίνηση, κατ’εμ�, ερχόταν εξαιτίας της απομυθοποίησης των ανθρωπίνων σχέσεων και του ρεαλισμού στην απόδοση των συναισθημάτων της Πάουλα. Η Πάουλα, που καθημερινά έρχεται αντιμέτωπη πρόσωπο με πρόσωπο με τη λεπτή γραμμή μεταξύ της ζωής και του θανάτου, εξαιτίας της επαγγελματικής της ιδιότητας, τώρα καλείται να διαχειριστεί μια δική της απώλεια, λίγο πιο ιδιόρρυθμη από τις άλλες.
«Θα περάσουν τα χρόνια κι εγώ θα γεράσω, θα μπω σε δυο με τρία εκατοστά, γκρίζα μαλλιά, ρυτίδες παντού, και στη φωτογραφία του πανηγυριού θα εξακολουθούμε να είμαστε οι δυο μαζί για πάντα, εγώ στο παρελθόν κι εσύ στο παρόν.»
Συχνά στη ζωή καλούμαστε να αποχωριστούμε ένα άτομο, είτε ηθελημένα είτε όχι, είτε κυριολεκτικά λόγω θανάτου, είτε όχι, είτε φίλο είτε ερωτικό σύντροφο. Η Πάουλα μισούσε τα πράγματα του Μάουρο και κυρίως τα φυτά του γιατί της τον θύμιζαν και μαζί με αυτό όλα τα αρνητικά συναισθηματικά που ένιωσε με την απόρριψη του. Η πραγματική όμως κάθαρση θα επέλθει μαθαίνοντας να αγαπάμε τα φυτά, όπου φυτά, ο καθένας τα δικά του τραύματα. Μόνο έτσι η αδυναμία θα γίνει δύναμη και ο θυμός και ο πόνος, συμφιλίωση.
Não, não é um manual de jardinagem nem um guia de autoajuda espiritual. É o primeiro romance da catalã Marta Orriols a ter edição portuguesa e preparem-se que é um portento de livro. Chegada à última página, ainda não sei explicar bem o que me aconteceu, mas bateu fundo cá dentro. A senhora Orriols faz de nós confidentes de uma experiência autobiográfica extrema que, apesar dos pormenores ficcionados, deixa uma forte impressão de verdade impossível de forjar. E é na corda bamba, um pequeno passo à beira do abismo, que a sua escrita se mantém o tempo inteiro equilibrando-se com uma densidade e fluidez ao alcance de poucos. Um testemunho de uma incrível profundidade e qualidade literárias - sem nunca escorregar para a lamechice - sobre como (re)aprender a viver com a perda e a culpa. De uma intensidade visceral e, ao mesmo tempo, de uma imensa ternura. Das melhores surpresas dos últimos tempos.
Isso é o que chamo de livro que exala maturidade. Apesar de ser o primeiro livro de narrativa extensa que a autora lançou, Orriols tem um domínio muito maduro da narrativa, assim como seus personagens tem uma consciência da própria maturidade de forma sensível e indelével. O livro é sobre todo tipo de luto que atravessamos na vida, seja a morte de pessoas próximas, seja o fim de um relacionamento, nossa protagonista também tem um tipo de luto a mais com o qual a maioria das pessoas não precisa lidar: o luto da perda de pacientes, um outro tipo de sentimento de perda que soa ainda mais desamparado porque permeado pela culpa. Um belo livro. E o aprender a falar com plantas é um ato bem mais sutil do que poderíamos imaginar.
Um bom livro é certeiro, como uma seta apontada ao coração. Mexe com as nossas emoções. Abala-nos. Paula! Acabou de perder o homem que a abandonou. Cornuda, solitária e com tarefas domesticas.😬 Complexo e nada lamechas. Credível, numa mulher inteligente, que para mais é uma mulher de ciências. Uma neonatologista. (Esta parte da trama é extraordinária).
Assim que o comecei a ler, encantei-me com a Paula que, fica como uma das minhas protagonistas favoritas. Uma mulher real. Completa. Estou impressionada com este romance magistral de rara sensibilidade e inteligência sobre a frugalidade da vida, acomodando a perda e o amor com novas vitórias e outros desejos. Amei este livro.
5* Veremos a ver como me recupero yo de esto... He vivido la pérdida como si fuera mía, he sentido como sentía Paula y he pasado ese proceso de duelo con ella. Esta historia se quedará conmigo mucho tiempo, conmovedora, triste pero optimista a la vez.
Todos dieron por sentado que en las semanas que siguieron al accidente mi mirada atónita, el aspecto descuidado o las personas bajadas se debían a la tristeza en que me había sumido la desgracia de perder a quien había sido mi pareja durante tantos años; sin embargo, nadie calculó que aferrado al dolor de la muerte había otro, uno escurridizo pero de caminar lento, como una babosa capaz de cubrirlo todo, incluso el otro dolor, con su rastro viscoso, que iba calando, grotesco, tan grotesco que solo sabía esconderlo, muerta también yo de una vergüenza nueva, más nueva incluso que la muerte.
3,5/5 ⭐️ Empezó muy bien, con una historia potente, pero he sentido que poco a poco iba perdiendo un poco esa chispa. Refleja un duelo complicado, tras una infidelidad confesada antes del fallecimiento. La premisa era buena y he encontrado partes que me han gustado, por representar bastante bien esa situación. No puedo negar que esperaba conectar más con la historia. Me gusta que transmite la necesidad de estar bien contigo misma para poder avanzar en otros aspectos. Próximamente reseña en
està bé però perquè m'havia deixat els angles morts a casa l'alba i estava esperant a que me l'enviés per correu. no val la pena pagar-ne 18� a no ser que també t'hagis deixat el teu llibre a casa una amiga i estiguis desesperada. si me l'haguéssin deixat gratis llavors diria que està prou bé.