Å·±¦ÓéÀÖ

Começo hoje, eba!

Tenho em áudio, vou colocar no ipod.



The Ragi

Eu já havia lido há algum tempo e digo que comparar ele com game of thrones é bem injusto, O Nome do Vento acerta em muitas coisas em que os livros do Martin não conseguem tão bem.

Isaac-sky wrote: "Eu já havia lido há algum tempo e digo que comparar ele com game of thrones é bem injusto, O Nome do Vento acerta em muitas coisas em que os livros do Martin não conseguem tão bem."

Na verdade como as duas são séries contemporâneas de fantasia épica das mais famosas e queridas por fãs do gênero então achei natural como sugestão pra quem gostou do Game of Thrones.

Em que coisas vc sentiu que o George R.R.Martin não acertou, Isaac? Curiosa pra saber tua opinião já que vc leu ambas as séries (mas marca spoiler please!). Eu gosto muito dos livros do A Song of Ice and Fire do Martin mas concordo que estão longe de ser perfeitos (o quarto livro mesmo, foi decepcionante). O que te incomodou nos livros? Excesso de descrição, algum problema de narrativa?

Primeiramente, como sou músico eu tenho uma tendencia gigantesca a gostar muito do Nome do Vento (é a história de um bardo afinal! rs) e acho que o autor acerta nas partes mais poéticas (as músicas principalmente) e gosto muito quando ele cita coisas muito verdadeiras para os músicos (por exemplo quando ele cita que o instrumento musical para o músico é como sua mulher e ele não gosta de que os outros toquem nele).
Quanto a descrição, o Nome do Vento e As Crônicas de Gelo e Fogo não tem muita diferença entre si quanto a tamanho, ambos são extensos, mas o do Nome do Vento consegue ao meu ver ser muito mais interessante e objetivo.
Amo as duas séries, mas o Nome do Vento conseguiu ser muito mais marcante pra mim em um único livro do que as Crônicas de Gelo e Fogo em três (até o momento estou no Tormenta).

esse livro já estava na minha lista de "to read" aqui, depois do que o Isaac escreveu, fiquei mais curiosa ainda pra ler.

Sabe Isaac, minha única grande reclamação em relação à série do George R.R. Martin (por enquanto) é como ele parece ter se enrolado (e seus personagens) demais. Se vc está no terceiro livro, aproveita! É com certeza o melhor de todos. Os outros são também muito bons, mas fica a sensação do famoso "embromation". Pouca resolução, basicamente.

Mas então, legal tua análise do Nome do Vento. Ele tem sim um quê de poético mesmo. Mais do que A Game of Thrones e companhia, que eu entendo como mais descritivo mesmo. Outro estilo, né?

Tô lá pela página 200 e gostando demais. A história tá me transportando, o personagem é intrigante e o aspecto mágico é bem lúdico e poético. Já vou encomendar o segundo.

Lauren wrote: "Sabe Isaac, minha única grande reclamação em relação à série do George R.R. Martin (por enquanto) é como ele parece ter se enrolado (e seus personagens) demais. Se vc está no terceiro livro, aprove..."

Terminei o terceiro livro do Martin ontem e ainda estou processando toda a epicidade kkk Sim, ele sofre de um certo "embromation" mas eu entendo isso como o famoso worldbuilding: ele cria o universo antes dos acontecimentos realmente importantes.

Já o Nome do Vento constrói o mundo durante a sua jornada como leitor, e particularmente esse é o meu modelo favorito.

Mas qual é a sua citação favorita do Kvothe? A minha é essa:
"...As palavras são pálidas sombras de nomes esquecidos. Assim como os nomes têm poder, as palavras têm poder. Elas podem acender fogueiras na mente dos homens. As palavras podem arrancar lágrimas dos corações mais empedernidos. Existem sete palavras que farão uma pessoa amá-lo. Existem dez palavras que dobram a vontade de uma homem forte. Mas uma palavra não passa de uma pintura do fogo. O nome é o fogo em si."

Isaac-sky wrote: "Lauren wrote: "Sabe Isaac, minha única grande reclamação em relação à série do George R.R. Martin (por enquanto) é como ele parece ter se enrolado (e seus personagens) demais. Se vc está no terceir..."

"O pensamento clássico nos ensina sobre as quatro portas da mente, e cada um cruza de acordo com a sua necessidade.

Primeiro, existe a porta do sono. O sono nos oferece uma retirada do mundo e de todo o sofrimento que há nele. Marca a passagem do tempo, dando-nos um distanciamento das coisas que nos magoaram. Quando uma pessoa é ferida, é comum ficar inconsciente. Do mesmo modo, quem ouve uma notícia dramática comumente tem uma vertigem ou desfalece. É a maneira de a mente se proteger da dor, cruzando a primeira porta.

Segundo, existe a porta do esquecimento. Algumas feridas são profundas demais para cicatrizar, ou profundas demais para cicatrizar depressa. Além disso, muitas lembranças são simplesmente dolorosas e não há cura alguma a realizar. O provérbio ‘O tempo cura todas a feridas� é falso. O tempo cura a maioria das feridas. As demais ficam escondidas atrás dessa porta.

Terceiro, existe a porta da loucura. Há momentos em que a mente recebe um golpe tão violento que se esconde atrás da insanidade. Ainda que isso não pareça benefício, é. Há ocasiões em que a realidade não é nada além do penar, e, para fugir desse penar, a mente precisa deixá-la para trás.

Por último, existe a porta da morte. O último recurso. Nada pode ferir-nos depois de morrermos, ou assim nos disseram.�

Por enquanto é essa Isaac, ainda não terminei!

esbarrei nesse artigo da Entertainment Weekly hoje, achei coincidência:

“Not a word of the nearly-700-page book is wasted" bem o que a gente comentou sobre ele ser bem mais conciso e não enrolar na descrição xD

(view spoiler)[Estou na parte em que ele encontra o contador de histórias, Skarpi, na cidade Tarbean.

Achei bem estranho o Kvothe não usar absolutamente nada do treinamento "mágico" dele na sua nova vida como mendigo. Nem sequer para fazer truques e receber alguns trocados se apresentando. Imagino que a justificativa é o bloqueio psicológico da tragédia recente. (hide spoiler)]

O formato do livro me lembra o Mil e Uma Noites, o tempo todo aprofundando a história com mais uma história dentro da história, e etc. Meio cansativo, mas pelo menos as fábulas são bacanas.

The Ragi

The Ragi wrote: "Estou na parte..."

Pensei na mesma coisa durante essa parte da história! (view spoiler)[Fiquei esperando ele surpreender alguém com algo mirabolante e... nada. Acho que estamos acostumados com essas reviravoltas em "jornadas de heróis". Talvez o autor quis fugir dessa plot twist? Não assimilei 100% como essa magias funcionam, mas também me parece que ele já sabia o suficiente pra se defender com as simpatias (li em inglês, não sei como chamaram em português). (hide spoiler)]

Isaac, concordo com vc e com a EW! hehe

Sim, o nome é simpatia mesmo na versão brasileira.

Então, a tal magia do livro se baseia muito em quimíca (e alquimia por que não? kkk), que ao meu ver são truques e não necessariamente magia kkk (se considerarmos magia tudo que é ciência desconhecida).

(view spoiler)[E é exatamente esse o motivo Raegi. O bloqueio deixa ele zureta por um tempinho (hide spoiler)]

75% do livro terminado... (view spoiler)[e a rivalidade entre o Kvothe e o Ambrose já estava me dando nos nervos, tamanho o espaço que ocupa e a sua inutilidade. Finalmente o segundo parece ter mandado matar o primeiro, o que leva a dinâmica entre eles para outro patamar.

Já a paixonite adolescente pela Dena/Diane/Dina é complicado de engolir. Não consigo sentir simpatia pela personagem! Ela parece um exemplo perfeito da ", e só consegue me irritar.

Agora o Kvothe acaba de encontrar ela em uma estalagem, descobrindo que foi a única sobrevivente de um casamento atacado pelos chandrians. Espero por uma reviravolta. (hide spoiler)]

The Ragi

hahaha (view spoiler)[alguém que ouviu falar da Manic Pixie Dream Girl :))) então, concordo com tudo que vc escreveu, mas eu acho que por esse livro cobrir os anos de infância/pré-adolescência do Kvothe o tom infanto-juvenil da trama não destoa tanto. Quem sabe o próximo seja mais dark? (hide spoiler)]

kkkkkkkkkkkk
(view spoiler)[Ela também não me convenceu muito não, não consegui criar empatia pelo personagem dela (apesar dessa parte do Chandriano agora ser muito épica, principalmente o final kkk) (hide spoiler)]

Terminei.

(view spoiler)[Foi-se a história inteira e continuo detestando a Diane. Toda vez que o Kvothe parava a história para se lamuriar sobre ela, dava vontade de largar mão. E pelo jeito, ainda tem muito mais dela pela frente.

Muitas coisas boas ao longo do livro, e o final ganha bastante em ritmo. O elaborado confronto com o Dracus; e a briga no bar, que deixa muito mais vivo o cenário dos narradores. O Bast também ganha um bocado de profundidade na penúltima cena.

Interessante como o Kvothe para de ouvir histórias quando vai para a universidade. Talvez isso marque o momento em que ele decide virar uma ele próprio.

Pelo que entendi, nas últimas páginas, ele está sofrendo de depressão. É isso?

Provavelmente não vou ler o segundo livro, pelo menos não no futuro próximo. (hide spoiler)]

The Ragi

The Ragi wrote: "Terminei.

Foi-se a história inteira e continuo detestando a Diane. Toda vez que o Kvothe parava a história para se lamuriar sobre ela, dava vontade de largar mão. E pelo jeito, ainda tem muito mai..."

(view spoiler)[ eu achei a batalha com o pseudo-dragão genial porque ao invés de lutar na porrada ele fez como um bardo de rpg faria: usando a inteligência.

Kvothe estava friendzoneado (e diga-se de passagem que praticamente toda mulher do livro estava se jogando pro cara kkk).

Eu gostei muito da quebra de paradigmas no livro, que ao invés de usar o formatinho clássico de fantasia medieval arriscou na história de um cara que não é guerreiro.

O próximo livro vai provavelmente envolver mais batalhas e etc porque parece ser quando o Kvothe aprende a usar espada e etc. (hide spoiler)]

Fala pessoal, sou novo por aqui mas como eu já li o livro vou me meter um pouco... :P

Eu gostei bastante do livro, ele descreve e conta muito bem a história sem excesso. É como pegar um livro do Tolkien e tirar o excesso de descrição(acho que podemos dizer que é excesso de amor pelo mundo dele nesse caso).

(view spoiler)[A paixonite dele pela Denna(Diane) é chata, ela é realmente muito superficial. Fela me parecia bem mais interessante... mas não é uma escolha que eu possa fazer. Olha até a própria Auri...

Não sei vocês, mas normalmente eu não gosto de personagens perfeitos, o cara é bonito, inteligente, é um grande musico, mulheres se jogam nele(como os malditos elfos dos livros do eragon)... enfim ele é bom em tudo e ainda sim eu gostei demais do livro. É a primeira vez que gosto de um personagem assim. (hide spoiler)]

Diego wrote: "Fala pessoal, sou novo por aqui mas como eu já li o livro vou me meter um pouco..."

Bem-vindo, Diego. Você já leu o próximo livro dessa série, o ? Viu que é uma das nossas leituras do mês que vem? xx

Já li sim, não adicionei mais detalhes sobre os personagens porquê quero esperar para ver os comentários do pessoal!

:D

Então gente, vim aqui colocar o que eu achei desse livro e descobri essa conversa maravilhosa! Eu gostei bastante do livro, mas acho que esperava mais por tantas pessoas me descreverem ele como "a fantasia épica perfeita". Ele é bom, bem escrito pra caramba, me cativou em cada página (mesmo eu tendo a mesma opinião que vocês sobre a Danna (view spoiler)[não achei essas partes chatas, mas também não entendi porque ela é o amor da vida dele (hide spoiler)]), mas este ´o meu problema com ele: ele não é um livro inteiro. Ele claramente é um terço de uma história, e sabendo o que eu sei (que o terceiro livro não veio e não sabemos se virá), isso fez o livro perder o brilho pra mim.

Enfim, é legal e eu certamente leria os outros dois se estivessem disponíveis. Como o terceiro não está, vou deixar pra ler o segundo quando ele chegar.